tag:blogger.com,1999:blog-81037387376516996612024-03-18T23:50:34.813-03:00Império JurídicoNo Império as leis são soberanas e indiscutíveis, não existe leis mortas, e sim, leis que atemorizam aqueles que pensam algum dia querer descumpri-las. O poder das leis é absoluto.Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.comBlogger103125tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-44461423379000766612020-07-15T23:35:00.004-03:002020-07-15T23:44:07.919-03:00Internet: Vítimas Digitais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrAA-vsfLoIX9bou70RNdXDLk5ZwFZCoSxTkfQcFR2Tiag294mWAVF3AKXl_1WyU385nVojlNWXu7tjXtX0AaptGwo0F1xK6tokdQ6lknC9wbQf7U1kT43WPLw2JqtG2nKNtSMh_ZBj3wq/s1080/VINGAN%25C3%2587A-PORNOGR%25C3%2581FICA.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="976" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrAA-vsfLoIX9bou70RNdXDLk5ZwFZCoSxTkfQcFR2Tiag294mWAVF3AKXl_1WyU385nVojlNWXu7tjXtX0AaptGwo0F1xK6tokdQ6lknC9wbQf7U1kT43WPLw2JqtG2nKNtSMh_ZBj3wq/w976-h976/VINGAN%25C3%2587A-PORNOGR%25C3%2581FICA.png" width="976" /></a></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div style="text-align: center;"><font face="georgia" size="6"><b><u>INFORMATIVO DE JURISPRUDÊNCIA DO STJ</u></b></font></div><div><font face="georgia" size="6"><br /></font></div><div><font face="georgia" size="6"><br /></font></div><div><span style="background-color: white; text-align: justify;"><font face="georgia" size="6"><b>Exposição pornográfica não consentida. Rosto da vítima não evidenciado. Irrelevância. Lesão aos direitos de personalidade. Danos morais. Configuração.</b></font></span></div><div><span style="background-color: white; text-align: justify;"><font face="georgia" size="6"><b><br /></b></font></span></div><div><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 53.3333px;"><font face="georgia" size="5"><b>Na exposição pornográfica não consentida, o fato de o rosto da vítima não estar evidenciado de maneira flagrante é irrelevante para a configuração dos danos morais.</b></font></span></div><div><p style="background-color: white; margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6">A "exposição pornográfica não consentida", da qual a "pornografia de vingança" é uma espécie, constituiu uma grave lesão aos direitos de personalidade da pessoa exposta indevidamente, além de configurar uma grave forma de violência de gênero que deve ser combatida de forma contundente pelos meios jurídicos disponíveis. Assim, não há como descaracterizar um material pornográfico apenas pela ausência de nudez total.</font></p><p style="background-color: white; margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6">O fato de o rosto da vítima não estar evidenciado nas fotos de maneira flagrante é irrelevante para a configuração dos danos morais, uma vez que a mulher vítima da pornografia de vingança sabe que sua intimidade foi indevidamente desrespeitada e, igualmente, sua exposição não autorizada lhe é humilhante e viola flagrantemente seus direitos de personalidade.</font></p><p style="background-color: white; margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6">O art. 21 do Marco Civil da Internet não abarca somente a nudez total e completa da vítima, tampouco os "atos sexuais" devem ser interpretados como somente aqueles que envolvam conjunção carnal. Isso porque o combate à exposição pornográfica não consentida – que é a finalidade deste dispositivo legal – pode envolver situações distintas e não tão óbvias, mas que geram igualmente dano à personalidade da vítima.</font></p><p style="background-color: white; margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6"><a href="https://scon.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?livre=%27201800428994%27.REG." style="cursor: pointer; text-decoration-line: none; text-indent: 0px;" target="new">REsp 1.735.712-SP</a><span style="text-indent: 0px;">, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 19/05/2020, DJe 27/05/2020</span></font></p></div>Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-91793601032574795222020-07-15T22:58:00.002-03:002020-07-15T23:38:38.367-03:00Alimentos: Exoneração da Dívida<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJOYEfT5Sc0QTFfXAs495hkW6yZ77tMVh_1C5yBN5Cx4d1pGKZGb9sSaLt8nywRQHTELglbIrt50oZSQDL6PcS8KunqbfnrA3Iqmk5je6Fyl8AKHkLlE5WvBXyfeupp77GBU77t3xAihxK/s400/unnamed.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="231" data-original-width="400" height="451" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJOYEfT5Sc0QTFfXAs495hkW6yZ77tMVh_1C5yBN5Cx4d1pGKZGb9sSaLt8nywRQHTELglbIrt50oZSQDL6PcS8KunqbfnrA3Iqmk5je6Fyl8AKHkLlE5WvBXyfeupp77GBU77t3xAihxK/w781-h451/unnamed.jpg" width="781" /></a></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div style="text-align: center;"><font face="georgia" size="6"><span style="background-color: white;"><b><u>INFORMATIVO DE JURISPRUDÊNCIA DO STJ</u></b></span></font></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><span style="background-color: white; text-align: justify;"><font face="georgia" size="6"><b>Alimentos devidos e não pagos. Acordo para exoneração da dívida. Possibilidade.</b></font></span></div><div><span style="background-color: white; text-align: justify;"><font face="georgia" size="6"><b><br /></b></font></span></div><div><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 53.3333px;"><font face="georgia" size="5"><b>É possível a realização de acordo com a finalidade de exonerar o devedor do pagamento de alimentos devidos e não pagos.</b></font></span></div><div><br /></div><div><p style="background-color: white; margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6">Inicialmente, extrai-se do art. 1.707 do Código Civil que o direito aos alimentos presentes e futuros é irrenunciável, não se aplicando às prestações vencidas, nas quais o credor pode deixar de exercer a cobrança até mesmo na fase executiva.</font></p><p style="background-color: white; margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6">Com efeito, a vedação legal à renúncia ao direito aos alimentos decorre da natureza protetiva do instituto dos alimentos. Contudo, a irrenunciabilidade atinge tão somente o direito, e não o seu exercício.</font></p><p style="background-color: white; margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6">Note-se que a irrenunciabilidade e a vedação à transação estão limitadas aos alimentos presentes e futuros, não havendo os mesmos obstáculos para os alimentos pretéritos.</font></p><p style="background-color: white; margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6">No caso, a extinção da execução em virtude da celebração de acordo em que o débito foi exonerado não resultou em prejuízo, pois não houve renúncia aos alimentos vincendos, indispensáveis ao sustento dos alimentandos. As partes transacionaram somente o crédito das parcelas específicas dos alimentos executados, em relação aos quais inexiste óbice legal.</font></p><p style="background-color: white; margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6">Nesse contexto, os alimentos pretéritos perdem relevância, não havendo motivo para impor às partes integrantes da relação alimentar empecilho à sua transação, tendo em vista que, como assinalado, não decorreram prejuízos. Ademais, destaca-se que, especialmente no âmbito do Direito de Família, é salutar o estímulo à autonomia das partes para a realização de acordo, de autocomposição, como instrumento para se alcançar o equilíbrio e a manutenção dos vínculos afetivos.</font></p><p style="background-color: white; margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6"><a href="https://scon.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?livre=%27201501001562%27.REG." style="cursor: pointer; text-decoration-line: none; text-indent: 0px;" target="new">REsp 1.529.532-DF</a><span style="text-indent: 0px;">, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 09/06/2020, DJe 16/06/2020</span></font></p></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-9240630799889170322020-06-28T00:23:00.001-03:002020-06-28T00:23:29.101-03:00Nulidade da Doação<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH8_lZdpdjgW5704dSwkXFHQjozWhhNb5TUegeCZM4TzlMB75TSrGf3oEh7U_xbW8a-SC1JBXkB6qVYv72QZbYzMn4HcEN2inj2k019vIHejzN3PbhLrZT_M1q39rHpGelqqEYE_6K7QpU/s512/unnamed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="512" height="489" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH8_lZdpdjgW5704dSwkXFHQjozWhhNb5TUegeCZM4TzlMB75TSrGf3oEh7U_xbW8a-SC1JBXkB6qVYv72QZbYzMn4HcEN2inj2k019vIHejzN3PbhLrZT_M1q39rHpGelqqEYE_6K7QpU/w781-h489/unnamed.jpg" width="781" /></a></div><div><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><font face="georgia" size="6"><b>INFORMATIVO DE JURISPRUDÊNCIA DO STJ</b></font></div><div><br /></div><div><span style="background-color: white; text-align: justify;"><font face="georgia" size="5">Cônjuges casados sob o regime da comunhão universal de bens. Doação. Nulidade. Arts. 145, II, 262 e 1.176, todos do CC/1916.</font></span></div><div><span style="background-color: white; text-align: justify;"><font face="georgia" size="6"><br /></font></span></div><div><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 53.3333px;"><font face="georgia" size="6">É nula a doação entre cônjuges casados sob o regime da comunhão universal de bens.</font></span></div><div><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 53.3333px;"><font face="georgia" size="6"><br /></font></span></div><div><span class="clsInformativoTexto clsInformativoTextoFormatado" style="display: block;"><p style="margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6">Em se tratando de regime de bens em que os cônjuges possuem a copropriedade do acervo patrimonial que possuíam e que vierem a adquirir na constância do vínculo conjugal, destaca-se, desde logo, a manifesta impossibilidade de que haja doação entre cônjuges casados sob esse regime, na medida em que, se porventura feita a doação, o bem doado retornaria, uma vez mais, ao patrimônio comum amealhado pelo casal.</font></p><p style="margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6">Conquanto essa matéria não tenha sido amplamente debatida nesta Corte, há antigo precedente exatamente no sentido de que "a doação entre cônjuges, no regime de comunhão universal de bens, é nula, por impossibilidade jurídica do seu objeto" (AR 310/PI, 2ª Seção, DJ 18/10/1993).</font></p><p style="margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6">Por fim, na vigência do Código Civil de 1916, a existência de descendentes ou de ascendentes excluía o cônjuge sobrevivente da ordem da vocação hereditária, ressalvando-se, em relação a ele, todavia, a sua meação, de modo que, reconhecida a nulidade da doação entre cônjuges casados sob o regime da comunhão universal de bens, deve ser reservada a meação do cônjuge sobrevivente e deferida aos herdeiros necessários a outra metade.</font></p><p style="margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6"><a href="https://scon.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?livre=%27201600194001%27.REG." style="background-color: white; cursor: pointer; text-decoration-line: none; text-indent: 0px;" target="new"><b>REsp 1.787.027-RS</b></a><span style="background-color: white; text-indent: 0px;">, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, por maioria, julgado em 04/02/2020, DJe 24/04/2020</span></font></p><p style="margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><font face="georgia" size="6"><br /></font></p><p style="margin: 1em 0px; text-align: justify; text-indent: 4em;"><br /></p></span></div>Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-793693509510453632019-06-17T23:29:00.001-03:002019-06-17T23:29:56.920-03:00Doação Universal e Doação Inoficiosa - Informativo de Jurisprudência do STJ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGgagNadUAvifkki1_UjsUdbvEZZb4PdPX2_id7_Yj5zpAemV8yf35Pr80gncL64LMJWwL4oVgPbdw70Zb33g944Z1NWDw4bu2m5z3EgHT1kNvxXKdoLuQ9bn5d8nNXSgnCwnKtk_2P1aA/s1600/imeismoneyquotetimeismoneylyri-vi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1050" data-original-width="1400" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGgagNadUAvifkki1_UjsUdbvEZZb4PdPX2_id7_Yj5zpAemV8yf35Pr80gncL64LMJWwL4oVgPbdw70Zb33g944Z1NWDw4bu2m5z3EgHT1kNvxXKdoLuQ9bn5d8nNXSgnCwnKtk_2P1aA/s640/imeismoneyquotetimeismoneylyri-vi.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="background-color: white; color: #575756; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13.3333px; text-align: justify;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><b>A doação remuneratória deve
respeitar a legítima dos herdeiros</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><b>Doação remuneratória.
Disposição da totalidade do patrimônio ou da parte que afronte legítima.
Impossibilidade.</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">O Código Civil de 1916, assim
como o CC/2002, proíbem expressamente tanto a doação universal, como a doação
inoficiosa. A doação universal (art. 1.175 do CC/1916; art. 548 do CC/2002) é
vedada porque, como leciona a doutrina, "mesmo os que não possuem
herdeiros, não podem doar simplesmente tudo o que têm", motivo pelo qual
"o doador sempre deve manter em seu patrimônio bens ou renda suficientes
para a sua subsistência". Por sua vez, a doação inoficiosa (arts 1.176 e
1.576, do CC/1916; art. 549 do CC/2002) é igualmente proibida no direito
brasileiro porque quis o legislador tutelar os interesses dos herdeiros
necessários, conferindo a eles uma certa garantia de subsistência decorrente
dos estreitos vínculos de parentesco com o falecido. Uma parcela significativa
da doutrina tem dado às doações universais e às doações inoficiosas o caráter
de regra inflexível, reputando como absolutamente nulo o ato de disposição de
todo o patrimônio ou o ato de disposição em desrespeito à legítima dos
herdeiros necessários e, mesmo quem sustenta haver a possibilidade de alguma
espécie de flexibilização dessas regras, não dispensa a preservação de um
mínimo existencial para preservação da dignidade da pessoa humana do doador (na
hipótese da doação universal) ou a obrigatória aquiescência dos herdeiros (na
hipótese da doação inoficiosa). É nesse contexto, pois, que a doação remuneratória,
caracterizada pela existência de uma recompensa dada pelo doador pelo serviço
prestado pelo donatário e que, embora quantificável pecuniariamente, não é
juridicamente exigível, deve respeitar os limites impostos pelo legislador aos
atos de disposição de patrimônio do doador, de modo que, sob esse pretexto, não
se pode admitir a doação universal de bens sem resguardo do mínimo existencial
do doador, tampouco a doação inoficiosa em prejuízo à legítima dos herdeiros
necessários sem a indispensável autorização desses, inexistente na hipótese em
exame.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?origemPesquisa=informativo&tipo=num_pro&valor=REsp1708951" style="background-color: white; color: #2465a4; cursor: pointer; text-decoration-line: none;" target="new">REsp 1.708.951-SE</a><span style="background-color: white; color: #575756;">, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 14/05/2019, DJe 16/05/2019</span></span></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-71803727117294646062019-03-31T05:07:00.000-03:002019-03-31T05:07:16.892-03:00Verba Alimentar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAkOLmCnp8rxmk_D-gOsA3kdT-1lsvzLADiiPpdWrwnKlio9ss6zzjNLtdRT9d441TbkhvpLT8WBA-ZCSqUyCZF62Xdqyg-Rw8141tGQaKlRdOMfpzhdCn-OvJ5mI1-X3BjM1-aevhqhLt/s1600/parchment-2217669_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAkOLmCnp8rxmk_D-gOsA3kdT-1lsvzLADiiPpdWrwnKlio9ss6zzjNLtdRT9d441TbkhvpLT8WBA-ZCSqUyCZF62Xdqyg-Rw8141tGQaKlRdOMfpzhdCn-OvJ5mI1-X3BjM1-aevhqhLt/s640/parchment-2217669_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #575756; font-family: "Georgia",serif; font-size: 24.0pt;"><b>Em caso de alimentos acordados voluntariamente entre ex-cônjuges, a
incidência de correção monetária para atualização da obrigação ao longo do
tempo deve estar expressamente prevista no contrato.</b></span><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="background: white; color: #575756; font-family: "Georgia",serif; font-size: 24.0pt;">Inicialmente, cumpre destacar que a correção monetária da
prestação inadimplida a tempo e modo não se confunde com a atualização
monetária do valor histórico da prestação de trato sucessivo, nem em sua
essência nem em sua finalidade, e, por isso, devem ser apreciadas a partir de
óticas jurídicas distintas. Nos termos do art. 1.710 do CC/2002, as obrigações
alimentares estão sujeitas à atualização monetária por "índice oficial
regularmente estabelecido". A partir da interpretação dessa regra, o Superior
Tribunal de Justiça já teve oportunidade de se manifestar quanto à exigência de
previsão do índice a ser aplicado na sentença que fixa obrigação alimentícia.
Contudo, esses julgamentos não se pronunciaram quanto às hipóteses em que a
obrigação é fixada em acordo, situação ora enfrentada. Assim, o cerne da
presente controvérsia repousa na necessidade de definir se é possível a
ampliação dessa interpretação para alcançar os alimentos fixados por acordo,
mormente quando esses alimentos são fixados em prol de ex-cônjuge. Nesse
mister, importa ter em mente que, no que tange à incidência de correção
monetária sobre obrigações contratuais, a Lei n. 10.192/2001 foi expressa em
romper com a atualização automática de obrigações oriundas de contratos de
prestação continuada, restringindo até mesmo a possibilidade de expressa
contratação, que somente se admite em contratos com duração superior a 1 (um)
ano. Nota-se, portanto, que o ambiente regulatório dos contratos é notoriamente
distinto daquele estabelecido para as obrigações judicialmente fixadas. Também
não se pode perder de vista que a Lei n. 6.899/1981 ainda se encontra em
vigência, determinando a correção monetária sobre todos os débitos decorrentes
de decisão judicial, conforme prevê expressamente seu art. 1º. Portanto,
reconhecendo-se a natureza consensual do acordo que estabelece a obrigação
alimentar entre ex-cônjuges, a incidência de correção monetária para
atualização da obrigação ao longo do tempo deve estar expressamente prevista no
contrato. Isso porque a imposição de aplicação de índice regularmente
estabelecido abarca todas as obrigações alimentícias, não se fazendo distinção
segundo se trate de obrigação fixada em sentença ou em contrato. Contudo, na
hipótese de omissão quanto a essa exigência de prévia e expressa deliberação, a
solução não poderá ser idêntica para os casos de obrigações contratuais e
judiciais, uma vez que a regra específica para cada uma delas, extraída da
legislação nacional, é diametralmente oposta. Assim é que, uma vez silente o
contrato quanto à incidência de correção monetária para a apuração do <em><span style="font-family: "Georgia",serif;">quantum </span></em>devido, o valor da
obrigação se mantém pelo valor histórico. Por outro lado, silente a decisão
judicial quanto ao índice aplicável, deverá a prestação ser corrigida,
mantendo-se atualizado o valor historicamente fixado. Por fim, é ainda
relevante esclarecer que o caso ora em questão não se confunde com o debate
acerca da necessidade de pedido expresso de correção monetária dos
valores <em><span style="font-family: "Georgia",serif;">sub judice</span></em>.
Nessas hipóteses, a jurisprudência desta Corte Superior é pacífica em admitir a
correção monetária como pedido implícito, mesmo porque decorre de expressa
determinação legal a imposição de atualização dos débitos decorrentes de
sentenças.</span><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="color: black; font-family: "Georgia",serif; font-size: 24.0pt;"><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?origemPesquisa=informativo&tipo=num_pro&valor=REsp1705669" style="cursor: pointer; text-decoration-line: none;" target="new"><span style="background: white; color: #2465a4;">REsp 1.705.669-SP</span></a></span><span style="background: white; color: #575756; font-family: "Georgia",serif; font-size: 24.0pt;">, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, por unanimidade, julgado em
12/02/2019, DJe 15/02/2019</span><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br /></div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-17655472148873754532019-02-02T00:55:00.000-02:002019-02-02T00:55:59.638-02:00Cônjuge Virago: Ação de Alimentos <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpL75l5KLf8WYXnPFOv5oQFWz4VsYbHCMO43an-7TTmqkRqsKok6lMWCT577r4f1sAUl2600ZpyB3c7reSYfhqKnyut-ozSYukon9RZkzDFgTjqkdz4TGP7lUUcRfzx31MbFCmEXLMdREg/s1600/coins-1523383_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpL75l5KLf8WYXnPFOv5oQFWz4VsYbHCMO43an-7TTmqkRqsKok6lMWCT577r4f1sAUl2600ZpyB3c7reSYfhqKnyut-ozSYukon9RZkzDFgTjqkdz4TGP7lUUcRfzx31MbFCmEXLMdREg/s640/coins-1523383_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<table border="0" style="border-collapse: collapse; border-spacing: 0px; color: #333333; font-family: Arial, "Helvetica Neue", Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td><table border="0" style="border-collapse: collapse; border-spacing: 0px; color: #333333; font-size: 13px; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td class="labeldireita" style="text-align: right; width: 894px;"><table border="0" style="border-collapse: collapse; border-spacing: 0px; color: #333333; font-size: 13px; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td class="labeldireita" style="text-align: right; width: 894px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></td></tr>
<tr><td><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 24pt;">AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
ALIMENTOS. PROVISÓRIOS REQUERIDOS PELO EX-CÔNJUGE VIRAGO. PLEITO NO SENTIDO DE
QUE SEJA ARBITRADA VERBA ALIMENTAR, TENDO EM VISTA QUE A DEMANDANTE SE ENCONTRA
SEPARADA DO AGRAVADO, ESTÁ DESEMPREGADA E NÃO POSSUI MEIOS DE PROVER A SUA
SUBSISTÊNCIA. DECISÃO DE DEFERIMENTO DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. INCONFORMISMO DO
RECORRENTE NO QUE TANGE AO PERCENTUAL FIXADO, BEM COMO AO PRAZO ESTABELECIDO.</span></b><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 24pt;">1- Corolário do princípio
constitucional da solidariedade familiar, não há controvérsia sobre o dever de
assistência mútua entre os cônjuges, prevista no artigo 1.694 do Código Civil,
que subsiste mesmo após a separação. 2- Determinante para a fixação dos citados
alimentos são as condições de vida da agravada, além do fato do relacionamento
com o agravante ter restado extinto após o período de 14 anos de <b>casamento</b>,
o nascimento de dois filhos, a inexistência de exercício de atividade
laborativa, destacando-se a impossibilidade de inserção no mercado de trabalho
de uma hora para outra. 3- Nota-se que a agravada é jovem (43 anos de idade) e
necessita trabalhar para prover a sua subsistência, até porque, ambas as partes
precisam possuir condições de reconstruir a sua vida, seja contraindo nova
união, seja objetivando novas metas e conquistas. 4- Assim, os alimentos devem
ser fixados por um período curto e em valor condizente, a fim de que o cônjuge
alimentante, não receba encargo maior do que a sua capacidade. 5- Por outro
lado, restou comprovado que o alimentante percebe mensalmente o quantum aproximado
de R$ 15.000,00, o que ratifica a sua possibilidade econômica em contribuir com
o sustento da demandante, vez que é advogado de empresa privada, ressaltando-se
que arca com os alimentos dos filhos no montante de R$ 7.000,00, além do plano
de saúde das crianças. 6- Nesse diapasão, em sede de cognição sumária, entendo
que não obstante a impossibilidade da autora em garantir seu próprio sustento,
no momento, o prazo estabelecido deve ser mantido. Assim, não se justifica a
redução do pensionamento para 2 anos; 7- Ademais, no que tange ao percentual
fixado, entendo que o montante de 10% sobre os vencimentos bruto do
alimentante, ou seja, R$ 1.500,00, está condizente com os gastos necessários e
imprescindíveis que a agravada carece, até porque, estando na guarda dos
filhos, os custos referentes às suas necessidades básicas são superiores,
levando-se em conta, ainda, o padrão de vida da família. RECURSO A QUE SE NEGA
PROVIMENTO.</span><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 100%px;">
<tbody>
<tr>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Georgia",serif; font-size: 24.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">1ª Ementa</span></b><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="padding: .75pt .75pt .75pt .75pt;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Georgia",serif; font-size: 24.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Des(a). MARCIA FERREIRA ALVARENGA -
Julgamento: 30/01/2019 - DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL<br />
</span><b><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 24pt;">0060893-25.2018.8.19.0000</span></b><b><span style="color: #333333; font-family: "Georgia",serif; font-size: 24.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b><span style="color: #333333; font-family: "Georgia",serif; font-size: 24.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">- AGRAVO DE INSTRUMENTO</span><span style="color: #333333; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
<tr><td><br /></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-43823802459488680502019-01-04T00:27:00.000-02:002019-01-04T00:32:34.364-02:00DIVÓRCIO: Cônjuge Incapaz<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-YvR-Fe73gkFuAI268wnnfkES2vf_RIJVD1DrP5mqzs2pbxfcwtyX6jly2ItLwlhIUqlHEW17b_BLtKqaIWZ0s7sSRPAe6k6SSxMF6URso8xztCik7YaTQwSu5wn7SR67VGcm3g-YA_Yt/s1600/relationship-3480215_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="634" data-original-width="960" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-YvR-Fe73gkFuAI268wnnfkES2vf_RIJVD1DrP5mqzs2pbxfcwtyX6jly2ItLwlhIUqlHEW17b_BLtKqaIWZ0s7sSRPAe6k6SSxMF6URso8xztCik7YaTQwSu5wn7SR67VGcm3g-YA_Yt/s640/relationship-3480215_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><b>Ação de divórcio. Natureza personalíssima. Cônjuge alegadamente incapaz. Representação por curador provisório. Excepcionalidade.</b></span></span><br />
<b><br /></b>
<span style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><b>A ação de divórcio não pode, em regra, ser ajuizada por curador provisório.</b></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #575756; text-align: justify;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><br /></span></span>
<span class="clsInformativoTexto clsInformativoTextoDocumento" style="display: block;"></span><br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">Na hipótese, a ação de divórcio foi ajuizada pelo curador provisório, em representação do cônjuge alegadamente incapaz, tendo a sentença e o acórdão recorrido afastado a preliminar suscitada pelo recorrente ao fundamento de que a lei não faz distinção entre a espécie de curatela exigível para o ajuizamento da ação – se provisória ou se definitiva. Examinando-se a justificativa que deu origem ao projeto de lei destinado a criar a figura do curador provisório - PLC n. 71/2005 (proteger o interditando com a nomeação de curador provisório para a prática de atos de vida civil, exceto alienação ou oneração de bens), a natureza jurídica da nomeação de curador provisório (tutela provisória antecipada) e a exigência legal de que a nomeação judicial especifique quais atos poderão ser praticados pelo curador (especialmente atos de gestão negocial e patrimonial), conclui-se não ser possível equiparar o curador provisório e o curador definitivo de modo que a melhor interpretação aos arts. 1.576, parágrafo único, e 1.582, <em>caput,</em> do CC/2002, é no sentido de, em regra, limitar a sua incidência exclusivamente ao curador definitivo, especialmente diante da potencial irreversibilidade dos efeitos concretamente produzidos com a eventual procedência da ação de dissolução de vínculo conjugal ajuizada pelo curador provisório, inclusive no que diz respeito a terceiros. Diante desse cenário, é possível concluir, em síntese, que: (i) a ação em que se pleiteia a dissolução do vínculo conjugal, por possuir natureza personalíssima, deve ser ajuizada, em regra, pelo próprio cônjuge; (ii) excepcionalmente, admite-se a representação processual do cônjuge por curador, ascendente ou irmão; (iii) justamente em virtude de se tratar de representação de natureza absolutamente excepcional, a regra que autoriza terceiros a ajuizarem a ação de dissolução de vínculo conjugal deverá ser interpretada restritivamente, limitando-se a sua incidência apenas à hipótese de curatela definitiva; (iv) em situações ainda mais excepcionais, poderá o curador provisório ajuizar a ação de dissolução do vínculo conjugal em representação do cônjuge potencialmente incapaz, desde que expressa e previamente autorizado pelo juiz após a oitiva do Ministério Público, como orientam os arts. 749, parágrafo único, do CPC/2015, e 87 da Lei n. 13.146/2015.</span></div>
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?origemPesquisa=informativo&tipo=num_pro&valor=REsp1645612" style="background-color: white; cursor: pointer; text-decoration-line: none;" target="new">REsp 1.645.612-SP</a><span style="background-color: white;">, Rel. Min. Nancy Andrighi, por unanimidade, julgado em 16/10/2018, DJe 12/11/2018</span></span></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-35547108611050194552018-11-30T03:49:00.001-02:002018-11-30T03:49:32.897-02:00Animal de Estimação - Informativo de Jurisprudência do STJ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZzzDHIPqFI_R96BMtTHFqx0XyxepNdR1TRZMOS_KcpEff-yQDs1yiSWlyQU24jwkBfdq7KxFNkwH3Vb1DM0DtwABqs3feTCebduBVWJfpuc8vEfSJJ7t4blPAb-KT8xRapieXASnFHq2s/s1600/yorkshire-terrier-3770415_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="526" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZzzDHIPqFI_R96BMtTHFqx0XyxepNdR1TRZMOS_KcpEff-yQDs1yiSWlyQU24jwkBfdq7KxFNkwH3Vb1DM0DtwABqs3feTCebduBVWJfpuc8vEfSJJ7t4blPAb-KT8xRapieXASnFHq2s/s640/yorkshire-terrier-3770415_960_720.jpg" width="466" /></a></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Blackadder ITC"; font-size: 24.0pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Blackadder ITC"; font-size: 24.0pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Blackadder ITC"; font-size: 24.0pt;"><b>Dissolução
de união estável. Animal de estimação. Aquisição na constância do
relacionamento. Intenso afeto dos companheiros pelo animal. Direito de visitas.
Possibilidade. Análise do caso concreto. Necessidade.</b></span><span style="font-family: "Blackadder ITC"; font-size: 24.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="background: white; font-family: "Blackadder ITC"; font-size: 24.0pt;">Na dissolução de entidade familiar, é possível o reconhecimento do
direito de visita a animal de estimação adquirido na constância da união
estável, demonstrada a relação de afeto com o animal.</span><span style="font-family: "Blackadder ITC"; font-size: 24.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="background: white; font-family: "Blackadder ITC"; font-size: 24.0pt;">Inicialmente cumpre salientar que o fato de o animal ser tido como de
estimação, recebendo o afeto da entidade familiar, não pode vir a alterar sua
substância, a ponto de converter a sua natureza jurídica. No entanto, possuem
valor subjetivo único e peculiar, aflorando sentimentos bastante íntimos em
seus donos, totalmente diversos de qualquer outro tipo de propriedade privada.
Dessarte, o regramento jurídico dos bens não se vem mostrando suficiente para
resolver, de forma satisfatória, a disputa familiar envolvendo os <em><span style="font-family: "Blackadder ITC";">pets</span></em>, visto que não se trata
de simples discussão atinente à posse e à propriedade. Também não é o caso de
efetivar-se alguma equiparação da posse de animais com a guarda de filhos. Os
animais, mesmo com todo afeto merecido, continuarão sendo não humanos e, por
conseguinte, portadores de demandas diferentes das nossas. Nessa ordem de
ideias, a premissa básica a se adotar é a atual tipificação e correspondente
natureza jurídica dos animais de estimação, isto é, trata-se de semoventes,
coisas, passíveis de serem objeto de posse e de propriedade, de contratos de
compra e venda, de doação, dentre outros. A solução deve ter como norte o fato,
cultural e da pós-modernidade, de que há uma disputa dentro da entidade
familiar, em que prepondera o afeto de ambos os cônjuges pelo animal. Somado a
isso, deve ser levado em conta o fato de que tais animais são seres que,
inevitavelmente, possuem natureza especial e, como ser <em><span style="font-family: "Blackadder ITC";">senciente</span></em> - dotados de
sensibilidade, sentindo as mesmas dores e necessidades biopsicológicas dos
animais racionais -, o seu bem-estar deve ser considerado. Nessa linha, há uma
série de limitações aos direitos de propriedade que recaem sobre eles, sob pena
de abuso de direito. Portanto, buscando atender os fins sociais, atentando para
a própria evolução da sociedade, independentemente do <em><span style="font-family: "Blackadder ITC";">nomen iuris</span></em> a ser
adotado, a resolução deve, realmente, depender da análise do caso concreto, mas
será resguardada a ideia de que não se está diante de uma "coisa
inanimada", sem lhe estender, contudo, a condição de sujeito de direito.
Reconhece-se, assim, um terceiro gênero, em que sempre deverá ser analisada a
situação contida nos autos, voltado para a proteção do ser humano, e seu
vínculo afetivo com o animal.</span><span style="font-family: "Blackadder ITC"; font-size: 24.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><b><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?origemPesquisa=informativo&tipo=num_pro&valor=REsp1713167" style="color: #2465a4; cursor: pointer; text-decoration-line: none;" target="new">REsp 1.713.167-SP</a><span style="color: #575756;">, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, por maioria, julgado em 19/06/2018, DJe 09/10/2018</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br /></div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-24441532811675046672017-11-24T01:28:00.000-02:002017-11-24T01:28:16.647-02:00Ação de prestação de contas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaElmErGN6HDsTyEgwLzFOv4qSXuJEE7Y-L-dwIAKrzg_W-2cT1hsY0gtelR544LxaxH9pCOfbHs8XlA9YBqdgphrojR1Q-n6ijlqi7zdyO7hppEK6q_vz9JPaOvvA3rdpkUTpvEnL52-g/s1600/divorce-619195_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaElmErGN6HDsTyEgwLzFOv4qSXuJEE7Y-L-dwIAKrzg_W-2cT1hsY0gtelR544LxaxH9pCOfbHs8XlA9YBqdgphrojR1Q-n6ijlqi7zdyO7hppEK6q_vz9JPaOvvA3rdpkUTpvEnL52-g/s640/divorce-619195_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #575756; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13.3333px; text-align: justify;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><b><span style="background: white; line-height: 115%;"><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?origemPesquisa=informativo&tipo=num_pro&valor=REsp1274639" target="new">REsp 1.274.639-SP</a></span><span style="background: white; line-height: 115%;">, Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, por maioria, julgado em 12/09/2017, DJe 23/10/2017</span><o:p></o:p></b></span></div>
<span style="background-color: white; color: #575756; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><b><br /></b></span></span>
<span style="background-color: white; color: #575756; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13.3333px; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #575756; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13.3333px; text-align: justify;"><br /></span>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><i><span style="background: white; font-family: Georgia, serif;">Ação de prestação de contas. Bens e direitos em estado de mancomunhão
(entre a separação de fato e a efetiva partilha). Patrimônio comum administrado
exclusivamente por ex-cônjuge.</span><o:p></o:p></i></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; font-family: Georgia, serif;">Após a separação de fato ou de corpos, o cônjuge que estiver
na posse ou na administração do patrimônio partilhável - seja na condição de
administrador provisório, seja na de inventariante - terá o dever de prestar
contas ao ex-consorte.</span><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="background: white; font-family: Georgia, serif;">O propósito recursal consiste em definir se há dever de
prestação de contas entre ex-cônjuges em relação aos bens e direitos em estado
de mancomunhão (entre a separação de fato e a efetiva partilha). É consabido
que a administração do patrimônio comum do casal compete a ambos os cônjuges
(artigos 1.663 e 1.720 do Código Civil). Nada obstante, a partir da separação
de fato ou de corpos (marco final do regime de bens), os bens e direitos dos
ex-consortes ficam em estado de mancomunhão - conforme salienta doutrina
especializada -<strong><span style="font-family: "Georgia","serif";">, </span></strong>formando
uma massa juridicamente indivisível, indistintamente pertencente a ambos. No
tocante especificamente à relação decorrente do fim da convivência matrimonial,
infere-se que, após a separação de fato ou de corpos, o cônjuge que estiver na
posse ou na administração do patrimônio partilhável - seja na condição de
administrador provisório, seja na de inventariante - terá o dever de prestar
contas ao ex-consorte. Isso porque, uma vez cessada a afeição e a confiança
entre os cônjuges, aquele titular de bens ou negócios administrados pelo outro
tem o legítimo interesse ao pleno conhecimento da forma como são conduzidos, não
se revelando necessária a demonstração de qualquer irregularidade, prejuízo ou
crédito em detrimento do gestor. Por fim, registre-se que a Terceira Turma do
STJ já se manifestou nesse sentido, conforme se depreende dos seguintes
julgados: REsp 1.300.250-SP, DJe 19/4/12; REsp 1.287.579-RN, DJe 2/8/13 e REsp
1.470.906-SP, DJe 15/10/15.</span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-27270907619481855972017-01-20T23:44:00.000-02:002017-01-20T23:44:19.740-02:00Ação de Inventário e Arrolamento de Bens - Informativo de Jurisprudência do STJ <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwCfJEF4Gh5pAh5HevfGpvKeEmdnVdTFX_kexyfUf-8obgnCiO62tiSwSTZQDvCRdXxc2oZ7R5Z68n-geKpzBtlu9kPyAUWJdFbX4nysyaIoaVA-a8vpNdali4iiFT_hFDCVhLse07EEyJ/s1600/calculator-1277497_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwCfJEF4Gh5pAh5HevfGpvKeEmdnVdTFX_kexyfUf-8obgnCiO62tiSwSTZQDvCRdXxc2oZ7R5Z68n-geKpzBtlu9kPyAUWJdFbX4nysyaIoaVA-a8vpNdali4iiFT_hFDCVhLse07EEyJ/s640/calculator-1277497_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Sucessão. Herança. Aceitação
tácita. Impossibilidade de renúncia posterior ao ajuizamento de ação de
inventário e arrolamento de bens.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">O pedido de abertura de inventário e o
arrolamento de bens, com a regularização processual por meio de nomeação de
advogado, implicam a aceitação tácita da herança.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">A questão abordada no recurso especial
cingiu-se a analisar se o pedido de abertura de inventário e arrolamento de
bens, com a regularização processual por meio de nomeação de advogado, implicam
a aceitação tácita da herança. Inicialmente, cabe destacar que a referida demanda
foi ajuizada em conjunto pelo pai e irmão da falecida, sendo que o genitor veio
a óbito 30 dias após a realização do ato. Em virtude desse fato, o
inventariante, filho do falecido e irmão da pré-morta, formulou o pedido de
renúncia em nome do genitor à herança da falecida. Com efeito, impõe-se o
reconhecimento tácito da aceitação da herança da filha pré-morta visto ter
ocorrido a regularização processual no inventário por parte do seu genitor, que
veio a falecer 30 (trinta) dias após o ingresso da referida ação. A sua
aceitação infere-se da prática de um ato próprio de quem se reputa herdeiro e
demonstra de forma concludente sua intenção em aderir à herança. O exercício do
direito pela via judicial conferiu a qualidade de herdeiro ao pai do recorrente.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<strong><span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt; font-weight: normal;"><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?origemPesquisa=informativo&tipo=num_pro&valor=REsp1622331" style="cursor: pointer;" target="new"><span style="text-decoration: none;">REsp 1.622.331-SP</span></a>, Rel. Min. Ricardo
Villas Bôas Cueva, por unanimidade, julgado em 8/11/2016, DJe 14/11/2016.</span></strong><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-62646182086305550932016-10-19T23:48:00.000-02:002016-10-19T23:48:01.740-02:00Casamento e Deficiência Mental<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOmxO1mQSu8Up_Mq9qryCUDy1cdwkKqEWtIOf3qtjdgMsMypPWiHpeoPBgDyM69kMDt_85LYdy0khKsBpJfUj8r0m-wl3ye3u-EG00Lx8-K9xNlNaD4LlWRLsEK_EQ9SghAj388B_48Pdg/s1600/wedding.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOmxO1mQSu8Up_Mq9qryCUDy1cdwkKqEWtIOf3qtjdgMsMypPWiHpeoPBgDyM69kMDt_85LYdy0khKsBpJfUj8r0m-wl3ye3u-EG00Lx8-K9xNlNaD4LlWRLsEK_EQ9SghAj388B_48Pdg/s640/wedding.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><i><span style="background: white; color: #312f27;">Ementa: </span></i></b><i><span style="background: white; border: 1pt none windowtext; color: #312f27; padding: 0cm;">APELAÇÃO CÍVEL. PEDIDO DE
AUTORIZAÇÃO PARA CASAMENTO. REQUERENTE QUE TEVE RECONHECIDA LIMITAÇÃO
MENTAL EM ANTERIOR SENTENÇA DE INTERDIÇÃO. DEFERIMENTO DO PEDIDO. Sentença
recorrida que foi proferida quando já estava em vigência a Lei nº 13.146/15,
que revogou a hipótese de nulidade do casamento de pessoa com
deficiência mental, até então prevista no artigo 1.548, I do Código Civil e
incluiu expressamente a possibilidade de casamento na hipótese em
comento, nos termos do § 2º do 1.550. Caso em que é de rigor o deferimento da
autorização para o casamento. DERAM PROVIMENTO. (Apelação Cível Nº
70070435912, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui
Portanova, Julgado em 13/10/2016)</span></i><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><i><span style="background: white; border: 1pt none windowtext; color: #312f27; padding: 0cm;">Art. 1.550 §2º do Código Civil: </span></i><i><span style="background: white;">A pessoa com deficiência
mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair matrimônio, expressando
sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou
curador. </span></i><i>(Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)</i><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: x-large;"><o:p></o:p>
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-76401716814851371022016-09-28T01:46:00.000-03:002016-09-28T01:47:59.138-03:00Adoção Conjunta - Informativo de Jurisprudência do STJ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBz82Nl4H4uNN5pNXK5YwnwVvOmyY38FCCk1EhApcM8k-fGICGujbYCT9ET9SRjAvN7XIOXq_4lVAhi8GlOhK2-NRmNDewM62AbTfL-Rr-UuTdP5yPmyX5qP1nzEWZQ0P7hnJVV84LKAh9/s1600/familia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBz82Nl4H4uNN5pNXK5YwnwVvOmyY38FCCk1EhApcM8k-fGICGujbYCT9ET9SRjAvN7XIOXq_4lVAhi8GlOhK2-NRmNDewM62AbTfL-Rr-UuTdP5yPmyX5qP1nzEWZQ0P7hnJVV84LKAh9/s640/familia.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; display: block; font-weight: bold; text-align: justify;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">DIREITO CIVIL E DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. HIPÓTESE DE IMPOSSIBILIDADE DE AÇÃO DE ADOÇÃO CONJUNTA TRANSMUDAR-SE EM AÇÃO DE ADOÇÃO UNILATERAL POST MORTEM.</span></span><span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; color: #575756; display: block; font-weight: bold;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><br /></span></span><span class="clsInformativoTexto clsInformativoTextoDocumento" style="background-color: white; color: #575756; display: block;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><strong>Se, no curso da ação de adoção conjunta, um dos cônjuges desistir do pedido e outro vier a falecer sem ter manifestado inequívoca intenção de adotar unilateralmente, não poderá ser deferido ao interessado falecido o pedido de adoção unilateral <em>post mortem</em>. </strong>Tratando-se de adoção em conjunto, um cônjuge não pode adotar sem o consentimento do outro. Caso contrário, ferirá normas basilares de direito, tal como a autonomia da vontade, desatendendo, inclusive, ao interesse do adotando (se menor for), já que questões como estabilidade familiar e ambiência saudável estarão seriamente comprometidas, pois não haverá como impor a adoção a uma pessoa que não queira. Daí o porquê de o consentimento ser mútuo. Na hipótese de um casamento, se um dos cônjuges quiser muito adotar e resolver fazê-lo independentemente do consentimento do outro, haverá de requerê-lo como se solteiro fosse. Mesmo assim, não poderia proceder à adoção permanecendo casado e vivendo no mesmo lar, porquanto não pode o Judiciário impor ao cônjuge não concordante que aceite em sua casa alguém sem vínculos biológicos. É certo que, mesmo quando se trata de adoção de pessoa maior, o que pressupõe a dispensa da questão do lar estável, não se dispensa a manifestação conjunta da vontade. Não fosse por isso, a questão ainda passa pela adoção <em>post mortem</em>. Nesse aspecto, a manifestação da vontade apresentar-se-á viciada quando o <em>de cujus</em> houver expressado a intenção de adotar em conjunto, e não isoladamente. Isso é muito sério, pois a adoção tem efeitos profundos na vida de uma pessoa, para além do efeito patrimonial. Não se pode dizer que o falecido preteriria o respeito à opinião e vontade do cônjuge ou companheiro supérstite e a permanência da harmonia no lar, escolhendo adotar. O STJ vem decidindo que a dita filiação socioafetiva não dispensa ato de vontade manifesto do apontado pai/mãe de reconhecer juridicamente a relação de parentesco (REsp 1.328.380-MS, Terceira Turma, DJe 3/11/2014). Assim, sendo a adoção ato voluntário e personalíssimo, exceto se houver manifesta intenção deixada pelo <em>de cujus</em> de adotar, o ato não pode ser constituído. <strong><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1421409" style="color: #2465a4; cursor: pointer; text-decoration: none;" target="new">REsp 1.421.409-DF</a>, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 18/8/2016, DJe 25/8/2016.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><br /></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><br /></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #efefef;"><b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">Lei 8.069/1990 (ECA)</span></b></span></div>
<div class="divTitulo" style="border: none; margin: 0px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">Estatuto da Criança e do Adolescente</span></b></div>
<div class="divTema" style="background-color: white; font-weight: bold; margin: 10px; padding: 10px;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="TIT1TEMA1" style="background-color: white; cursor: pointer; text-align: start;"></a><span style="background-color: white; text-align: start;"></span><a href="https://www.blogger.com/null" name="TIT1TEMA2" style="background-color: white; cursor: pointer; text-align: start;"></a><span style="background-color: white; text-align: start;"></span></span></div>
<div class="divTema" style="background-color: white; font-weight: bold; margin: 10px; padding: 10px;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">§ 2º Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)</span></div>
<div class="divTema" style="background-color: white; font-weight: bold; margin: 10px; padding: 10px;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"> </span></div>
</div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-20253510388894108982016-09-04T22:39:00.003-03:002016-09-04T22:39:47.644-03:00Pedido de Alimentos - Informativo de Jurisprudência do TJDFT<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYjTyPDeZE20-Bw7pBisV610BlDb8-AO5PKKCNNuZwYpncAXD1c0yAa3O10e8f2fsPOGpj0nxQTNSAngt9nGJ35Q-PWY27PuQCvE1CqSlvpS_IZpnejKTvKk6-KxRVAD6HuKJeSqTLYYvU/s1600/face-208221_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYjTyPDeZE20-Bw7pBisV610BlDb8-AO5PKKCNNuZwYpncAXD1c0yAa3O10e8f2fsPOGpj0nxQTNSAngt9nGJ35Q-PWY27PuQCvE1CqSlvpS_IZpnejKTvKk6-KxRVAD6HuKJeSqTLYYvU/s640/face-208221_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><i><b>Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável - Pedido de Alimentos Para Filho Maior</b></i></span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: 9.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><i>É
possível o exame do pedido de alimentos de filho maior em ação de
reconhecimento e dissolução de união estável, na medida em que essa ação se
fundamenta no dever de solidariedade dos parentes e comporta ampla dilação
probatória.<span class="apple-converted-space"> </span>Excluído
da relação processual na ação de reconhecimento e dissolução de união estável
de seus pais, o filho maior de idade interpôs agravo de instrumento e reiterou
o seu pedido de alimentos. Para os Desembargadores, não há inviabilidade
processual em se conhecer do pedido por ele formulado, uma vez que a ação
comporta ampla dilação probatória, e a verba postulada está fundamentada no
dever de solidariedade entre os parentes. Os Julgadores destacaram que o
agravante completou 18 anos há pouco tempo e que não terminou o ensino médio.
Dessa forma, concluíram que ele ainda não possui condições de se sustentar sem
a ajuda de seus pais, impondo-se a obrigação alimentar. Com base nesses
fundamentos, o Colegiado deu provimento ao recurso, para manter o agravante no
polo ativo da lide e arbitrar, em seu favor, alimentos provisórios custeados
pelo réu.<o:p></o:p></i></span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span class="link-external"><i><a href="http://pesquisajuris.tjdft.jus.br/IndexadorAcordaos-web/sistj?visaoId=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.VisaoBuscaAcordao&controladorId=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.ControladorBuscaAcordao&visaoAnterior=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.VisaoBuscaAcordao&nomeDaPagina=resultado&comando=abrirDadosDoAcordao&enderecoDoServlet=sistj&historicoDePaginas=buscaLivre&quantidadeDeRegistros=20&baseSelecionada=BASE_ACORDAOS&numeroDaUltimaPagina=1&buscaIndexada=1&mostrarPaginaSelecaoTipoResultado=false&totalHits=1&internet=1&numeroDoDocumento=953714" style="background-position-x: 0px; background-position-y: 1px;" target="_blank"><span style="color: #bd7d7d; text-decoration: none; text-underline: none;">Acórdão n.
953714</span></a></i></span><i>, 20160020080364AGI, Relatora Desª. VERA
ANDRIGHI, 6ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 6/7/2016, Publicado no DJe:
19/7/2016, p. 354/375.</i></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-1323723432130390682016-09-04T22:28:00.001-03:002016-09-04T22:28:52.814-03:00Alimentos Compensatórios - Informativo de Jurisprudência do TJDFT<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4nNMtCa76QOMdC8he5aqIc32JdJKMwhY8PSCLPR651OBzs_B4p2ojvKVL29OXfAZSS4MRzT9BoK-RPGVmUsQQK2odAGCJFSEs0QHHViWyZi_x3uth9QDCuYj8IsP8ioUr7Zxd26WEDBmh/s1600/ballots-1195056_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4nNMtCa76QOMdC8he5aqIc32JdJKMwhY8PSCLPR651OBzs_B4p2ojvKVL29OXfAZSS4MRzT9BoK-RPGVmUsQQK2odAGCJFSEs0QHHViWyZi_x3uth9QDCuYj8IsP8ioUr7Zxd26WEDBmh/s640/ballots-1195056_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><b>Alimentos Compensatórios - Impossibilidade de Prisão Civil</b></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span>
<div style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: 9.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Em razão
da natureza indenizatória dos alimentos compensatórios, sua eventual
inadimplência não sujeita o devedor à prisão civil.<span class="apple-converted-space"> </span>Esposa ajuizou agravo de instrumento contra a decisão na qual o
Juízo<span class="apple-converted-space"> </span><i>a quo</i><span class="apple-converted-space"> </span>considerou que a verba alimentícia
executada possui caráter compensatório e, por esse motivo, tornou sem efeito a
determinação da prisão civil do devedor, bem como alterou o rito procedimental
de execução de alimentos para constrição patrimonial. Segundo observado pelo
Relator, a verba alimentícia fixada em benefício da esposa tem como finalidade
evitar o desequilíbrio econômico-financeiro decorrente da dissolução nupcial,
possibilitando a ela, que não se encontra na administração dos bens e da
empresa do casal, a continuidade de sua vida no padrão até então desfrutado,
até que seja realizada a partilha do patrimônio comum. Nesse contexto, o
Desembargador destacou o caráter nitidamente indenizatório dos alimentos
executados, diferentemente do que ocorre com a obrigação alimentar originária
do vínculo familiar, cuja finalidade é assegurar a sobrevivência do
alimentando. Assim, a Turma negou provimento ao recurso, por entender que os
denominados alimentos compensatórios não possuem caráter alimentar e, por isso,
não admitem a adoção da constrição pessoal como mecanismo coercitivo, a fim de
que o devedor cumpra com sua obrigação.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span class="link-external"><i><a href="http://pesquisajuris.tjdft.jus.br/IndexadorAcordaos-web/sistj?visaoId=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.VisaoBuscaAcordao&controladorId=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.ControladorBuscaAcordao&visaoAnterior=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.VisaoBuscaAcordao&nomeDaPagina=resultado&comando=abrirDadosDoAcordao&enderecoDoServlet=sistj&historicoDePaginas=buscaLivre&quantidadeDeRegistros=20&baseSelecionada=BASE_ACORDAOS&numeroDaUltimaPagina=1&buscaIndexada=1&mostrarPaginaSelecaoTipoResultado=false&totalHits=1&internet=1&numeroDoDocumento=954029" style="background-position-x: 0px; background-position-y: 1px;" target="_blank"><span style="color: #bd7d7d; text-decoration: none; text-underline: none;">Acórdão n.
954029</span></a></i></span><i>, 20150020320719AGI, Relator Des. CRUZ
MACEDO, 4ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 2/6/2016, Publicado no DJe:
15/7/2016, p. 237/253.</i></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-5012308062547900112016-09-04T22:18:00.001-03:002016-09-04T22:18:20.836-03:00Maternidade Socioafetiva Aditiva - Informativo de Jurisprudência do TJDFT<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxn0EzZ1IRzQBtQ8529815d2GhAWtQzecDfeu1rO4w4XmHuJpmWh0az2W1LZeekT1eZ8pSrADpS5yg_BJ71edQ1xFYRMq3lel0YzGqqTikVIlmo9-lGi6-dYN7g2pMzxSMgQsEp_1tpo9K/s1600/baby-1223953_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxn0EzZ1IRzQBtQ8529815d2GhAWtQzecDfeu1rO4w4XmHuJpmWh0az2W1LZeekT1eZ8pSrADpS5yg_BJ71edQ1xFYRMq3lel0YzGqqTikVIlmo9-lGi6-dYN7g2pMzxSMgQsEp_1tpo9K/s640/baby-1223953_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><b>Maternidade Socioafetiva Aditiva - Reconhecimento de Multiparentalidade</b></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span>
<div style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: 9.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><strong><span style="font-weight: normal;">É possível a coexistência dos
nomes da mãe biológica e da mãe socioafetiva no mesmo registro civil.</span></strong><span class="apple-converted-space"> </span>Em ação de reconhecimento da maternidade socioafetiva, o pedido de
inclusão do nome da requerente como genitora da menor, filha de seu esposo, foi
julgado improcedente sob o fundamento de que a parentalidade socioafetiva
somente é permitida quando ausente a filiação biológica. Em Primeira Instância,
o Magistrado consignou ser impossível a coexistência dos parentescos biológico
e socioafetivo maternos na certidão de nascimento da criança. Inconformada, a
requerente interpôs recurso, no qual alegou que seu pedido não visava à
substituição da maternidade biológica. Pugnou pela inclusão do seu nome e de
seus pais no assento de nascimento da menor, sem a exclusão do registro materno
anterior, a fim de preservar os vínculos familiares já existentes. A Relatora deu
provimento ao recurso. Ressaltou que o parecer psicossocial comprovou o
estabelecimento de vínculo afetivo de maternidade e filiação entre a requerente
e a menor. A Desembargadora entendeu que o reconhecimento judicial representa
apenas a materialização da realidade fática vivenciada pelas partes. Asseverou,
ainda, que a procedência do reconhecimento da maternidade socioafetiva aditiva,
com inclusão do nome da requerente como genitora, não representa nenhum
prejuízo aos vínculos biológicos originários, visto que será mantido o nome da
mãe biológica, falecida. Ao final, a Turma deu provimento ao recurso,
ressaltando a possibilidade de reconhecimento da multiparentalidade e de
coexistência jurídica dos nomes da mãe biológica e da mãe socioafetiva no
registro civil da menor.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><span class="link-external"><i><a href="http://sistj.tjdft.jus.br/sistj/sistj?visaoId=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.VisaoBuscaAcordao&controladorId=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.ControladorBuscaAcordao&visaoAnterior=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.VisaoBuscaAcordao&nomeDaPagina=resultado&comando=abrirDadosDoAcordao&enderecoDoServlet=sistj&historicoDePaginas=buscaLivre&quantidadeDeRegistros=20&baseSelecionada=BASE_ACORDAOS&numeroDaUltimaPagina=1&buscaIndexada=1&mostrarPaginaSelecaoTipoResultado=false&totalHits=1&internet=1&numeroDoDocumento=955534" style="background-position-x: 0px; background-position-y: 1px;" target="_blank"><span style="color: #bd7d7d; text-decoration: none; text-underline: none;">Acórdão n.
955534</span></a></i></span><i>, 20140310318936APC, Relatora Desª. MARIA
IVATÔNIA, 5ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 20/7/2016, Publicado no DJe:
27/7/2016, p. 300/308.</i><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-4453851445203474162016-07-19T02:52:00.000-03:002016-07-19T02:52:05.784-03:00Prazo para o Herdeiro Anular Fiança - Informativo do STJ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXw-SOH4gPFbsLqyto8N27jLOQiKhOYDgSTF36lbzxgLfY0xoVX1cCNGaVvG2S_8NeN5JYgUCmAlaCoxpCZ6jxjP2zbGhY7xztHkbi-b2Bmo2-uhxZdvMIvwtgSyCRoK7jUGdpQFWOrpt_/s1600/time-371226_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXw-SOH4gPFbsLqyto8N27jLOQiKhOYDgSTF36lbzxgLfY0xoVX1cCNGaVvG2S_8NeN5JYgUCmAlaCoxpCZ6jxjP2zbGhY7xztHkbi-b2Bmo2-uhxZdvMIvwtgSyCRoK7jUGdpQFWOrpt_/s640/time-371226_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">TERMO INICIAL DO PRAZO PARA HERDEIRO PLEITEAR ANULAÇÃO DE FIANÇA.</span></span><span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span><span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span><span class="clsInformativoTexto clsInformativoTextoDocumento" style="background-color: white; display: block; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><strong>O prazo decadencial para herdeiro do cônjuge prejudicado pleitear a anulação da fiança firmada sem a devida outorga conjugal é de dois anos, contado a partir do falecimento do consorte que não concordou com a referida garantia. </strong>Dispõe o art. 1.647 do CC que, "Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: [...] III - prestar fiança ou aval". Por sua vez, o art. 1.649 do CC estabelece que "A falta de autorização, não suprimida pelo juiz, quando necessário (art. 1.647), tornará anulável o ato praticado, podendo o outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, até dois anos depois de terminada a sociedade conjugal". Nota-se, por meio da comunhão dos artigos acima citados, que o CC dispõe, de forma categórica, os atos que não podem ser realizados sem que haja a observância do consentimento do outro consorte - uxória ou marital -, já que essa anuência se consubstancia como elemento essencial para a validade da relação jurídica firmada com terceiro. Logo, não se pode perenizar uma relação jurídica se ao constituí-la houver a inobservância de elemento essencial para sua validade, tal como a outorga conjugal. Por isso, o CC institui meios de o cônjuge prejudicado anular essa garantia, como forma de impedir a manutenção de uma situação inválida. Com efeito, no contexto que a codificação faz para questionar a garantia dada sem a anuência do outro consorte, há a expressa previsão de que tal contenda só será deflagrada apenas, e tão somente, pelo outro cônjuge, ou, com o seu falecimento, pelos herdeiros - como legitimado sucessivo. Aliás, ressalte-se, que tanto a doutrina civilista quanto a jurisprudência pátria possuem reiterados entendimentos no sentido de que não há substrato jurídico para o cônjuge que praticou ato sem a devida outorga instaurar ação para anular o que ele mesmo realizou, devido à ocorrência do<em>venire contra factum proprium </em>(AgRg no REsp 1.232.895-SP, Quarta Turma, DJe 13/8/2015)<em>. </em>Assim, a legitimidade para ingressar com ação de anulabilidade contra fiança firmada sem a necessária outorga conjugal está adstrita ao cônjuge prejudicado, podendo se estender apenas aos herdeiros, no caso de falecimento daquele. É essa a redação do art. 1.650 do CC, o qual dispõe que "A decretação de invalidade dos atos praticados sem outorga, sem consentimento, ou sem suprimento do juiz, só poderá ser demandada pelo cônjuge a quem cabia concedê-la, ou por seus herdeiros". Com isso, o olhar lançado nessa temática deve ser abrangente, já que o comando do art. 1.650 se mostra como complemento daquele delineado no art. 1.649. Isso aponta para o fato de que, por meio do princípio geral da operabilidade, o legislador conjugou os dois artigos por meio de uma interpretação lógico-sistemática. Ou seja, fica evidente que os legitimados apontados no artigo subsequente (1.650) deverão observar as exigências do artigo antecedente (1.649). Por isso, havendo uma complementariedade dos dispositivos, parece melhor a interpretação no sentido de que os herdeiros também observem o prazo delimitado para o próprio consorte quando em vida - 02 anos, caso queiram ingressar em juízo. <a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=%3Cstrong%3EREsp1273639%3C/strong%3E-" style="cursor: pointer; text-decoration: none;" target="new"><strong>REsp 1.273.639</strong>-</a><strong><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=%3Cstrong%3EREsp1273639%3C/strong%3E-" style="cursor: pointer; text-decoration: none;" target="new">SP</a>, Rel. Luis Felipe Salomão, julgado em 10/3/2016, DJe 18/4/2016.</strong></span></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-9140587974767104782016-07-19T02:36:00.001-03:002016-07-19T02:36:37.832-03:00Paternidade Socioafetiva - Informativo do STJ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtf1sK-_Oku7YWPP3Np0M1yDbu8qhmDxLKkW2PgW01NuYWrjKRxf8OexS3zZ_umweeXoUu2PgETQMNg7TNOiH_ggsMDBFrt9Nle8DeKsTMHqWe-QSQ8Gtyz-WuUnjTY2cLs2XPqd9oojm5/s1600/fathers-day-761351_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="314" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtf1sK-_Oku7YWPP3Np0M1yDbu8qhmDxLKkW2PgW01NuYWrjKRxf8OexS3zZ_umweeXoUu2PgETQMNg7TNOiH_ggsMDBFrt9Nle8DeKsTMHqWe-QSQ8Gtyz-WuUnjTY2cLs2XPqd9oojm5/s640/fathers-day-761351_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE SOCIOAFETIVA POST MORTEM.</span></span><span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span><span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span><span class="clsInformativoTexto clsInformativoTextoDocumento" style="background-color: white; display: block; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><strong>Será possível o reconhecimento da paternidade socioafetiva após a morte de quem se pretende reconhecer como pai. </strong>De fato, a adoção póstuma é prevista no ordenamento pátrio no art. 42, § 6º, do ECA, nos seguintes termos: "A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença." O STJ já emprestou exegese ao citado dispositivo para permitir como meio de comprovação da inequívoca vontade do <em>de cujus</em> em adotar as mesmas regras que comprovam a filiação socioafetiva, quais sejam: o tratamento do adotando como se filho fosse e o conhecimento público daquela condição. Portanto, em situações excepcionais em que fica amplamente demonstrada a inequívoca vontade de adotar, diante da sólida relação de afetividade, é possível o deferimento da adoção póstuma, mesmo que o adotante não tenha dado início ao processo formal para tanto (REsp 1.326.728-RS, Terceira Turma, DJe 27/2/2014). Tal entendimento consagra a ideia de que o parentesco civil não advém exclusivamente da origem consanguínea, podendo florescer da socioafetividade, o que não é vedado pela legislação pátria, e, portanto, plenamente possível no ordenamento (REsp 1.217.415-RS, Terceira Turma, DJe 28/6/2012; e REsp 457.635-PB, Quarta Turma, DJ 17/3/2003). Aliás, a socioafetividade é contemplada pelo art. 1.593 do CC, no sentido de que "O parentesco é natural ou civil, conforme resulte da consanguinidade ou outra origem". Válido mencionar ainda o teor do Enunciado n. 256 da III Jornada de Direito Civil do CJF, que prevê: "A posse do estado de filho (parentalidade socioafetiva) constitui modalidade de parentesco civil." Ademais, a posse de estado de filho, segundo doutrina especializada, "liga-se à finalidade de trazer para o mundo jurídico uma verdade social. Aproxima-se, assim, a regra jurídica da realidade. Em regra, as qualidades que se exigem estejam presentes na posse de estado são: publicidade, continuidade e ausência de equívoco". E salienta que "a notoriedade se mostra na objetiva visibilidade da posse de estado no ambiente social; esse fato deve ser contínuo, e essa continuidade, que nem sempre exige atualidade, [...] deve apresentar uma certa duração que revele estabilidade". Por fim, registre-se que a paternidade socioafetiva realiza a própria dignidade da pessoa humana, por permitir que um indivíduo tenha reconhecido seu histórico de vida e a condição social ostentada, valorizando, além dos aspectos formais, como a regular adoção, a verdade real dos fatos. <strong><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1500999" style="cursor: pointer; text-decoration: none;" target="new">REsp 1.500.999-RJ</a>, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, julgado em 12/4/2016, DJe 19/4/2016.</strong></span></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-53267989412509068212016-07-19T02:27:00.001-03:002016-07-19T02:27:54.001-03:00Meação de Valores e FGTS - Informativo do STJ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9rbSTJIqligM0xFJFbiAgldN1UrHI1BcL63R8V2Xe8e90pbfQf5_qV4dNX0P2PcRNJVsCg5t7unOxxxVs4y2DN-06ts7UrSetxi_MuU18PvfmuO3UGKWVBgM0UPs6MaEPoaY7qq5fZ8-B/s1600/divorce-619195_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9rbSTJIqligM0xFJFbiAgldN1UrHI1BcL63R8V2Xe8e90pbfQf5_qV4dNX0P2PcRNJVsCg5t7unOxxxVs4y2DN-06ts7UrSetxi_MuU18PvfmuO3UGKWVBgM0UPs6MaEPoaY7qq5fZ8-B/s640/divorce-619195_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">INEXISTÊNCIA DE MEAÇÃO DE VALORES DEPOSITADOS EM CONTA VINCULADA AO FGTS ANTES DA CONSTÂNCIA DA SOCIEDADE CONJUGAL SOB O REGIME DA COMUNHÃO PARCIAL.</span></span><span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span><span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span><span class="clsInformativoTexto clsInformativoTextoDocumento" style="background-color: white; display: block; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><strong>Diante do divórcio de cônjuges que viviam sob o regime da comunhão parcial de bens, não deve ser reconhecido o direito à meação dos valores que foram depositados em conta vinculada ao FGTS em datas anteriores à constância do casamento e que tenham sido utilizados para aquisição de imóvel pelo casal durante a vigência da relação conjugal. </strong>Diverso é o entendimento em relação aos valores depositados em conta vinculada ao FGTS na constância do casamento sob o regime da comunhão parcial, os quais, ainda que não sejam sacados imediatamente à separação do casal, integram o patrimônio comum do casal, devendo a CEF ser comunicada para que providencie a reserva do montante referente à meação, a fim de que, num momento futuro, quando da realização de qualquer das hipóteses legais de saque, seja possível a retirada do numerário pelo ex-cônjuge. Preliminarmente, frise-se que a cada doutrina pesquisada no campo do Direito do Trabalho, um conceito e uma natureza diferentes são atribuídos ao Fundo, não sendo raro alguns estudiosos que o analisam a partir de suas diversas facetas: a do empregador, quando, então sua natureza seria de obrigação; a do empregado, para quem o direito à contribuição seria um salário; e a da sociedade, cujo caráter seria de fundo social. Nesse contexto, entende-se o FGTS como o "conjunto de valores canalizados compulsoriamente para as instituições de Segurança Social, através de contribuições pagas pelas Empresas, pelo Estado, ou por ambos e que tem como destino final o patrimônio do empregado, que o recebe sem dar qualquer participação especial de sua parte, seja em trabalho, seja em dinheiro". No que diz respeito à jurisprudência, o Tribunal Pleno do STF (ARE 709.212-DF, DJe 19/2/2015, com repercussão geral reconhecida), ao debater a natureza jurídica do FGTS, afirmou que, desde que o art. 7º, III, da CF expressamente arrolou o FGTS como um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, "tornaram-se desarrazoadas as teses anteriormente sustentadas, segundo as quais o FGTS teria natureza híbrida, tributária, previdenciária, de salário diferido, de indenização, etc.", tratando-se, "em verdade, de direito dos trabalhadores brasileiros (não só dos empregados, portanto), consubstanciado na criação de um 'pecúlio permanente', que pode ser sacado pelos seus titulares em diversas circunstâncias legalmente definidas (cf. art. 20 da Lei 8.036/1990)". Nesse mesmo julgado, ratificando entendimento doutrinário, afirmou-se, quanto à natureza do FGTS, que "não se trata mais, como em sua gênese, de uma alternativa à estabilidade (para essa finalidade, foi criado o seguro-desemprego), mas de um direito autônomo". A Terceira Turma do STJ, por sua vez, já sustentou que "o FGTS integra o patrimônio jurídico do empregado desde o 1º mês em que é recolhido pelo empregador, ficando apenas o momento do saque condicionado ao que determina a lei" (REsp 758.548-MG, DJ 13/11/2006) e, em outro julgado, estabeleceu que esse mesmo Fundo, que é "direito social dos trabalhadores urbanos e rurais", constitui "fruto civil do trabalho" (REsp 848.660-RS, DJe 13/5/2011). No tocante à doutrina civilista, parte dela considera os valores recebidos a título de FGTS como ganhos do trabalho e pondera que, "no rastro do inciso VI do artigo 1.659 e do inciso V do artigo 1.668 do Código Civil, estão igualmente outras rubricas provenientes de verbas rescisórias trabalhistas, como o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), pois como se referem à pessoa do trabalhador devem ser tratadas como valores do provento do trabalho de cada cônjuge". Aduz-se, ainda, o "entendimento de que as verbas decorrentes do FGTS se incluem na rubrica proventos". Nesse contexto, deve-se concluir que o depósito do FGTS representa "reserva personalíssima, derivada da relação de emprego, compreendida na expressão legal 'proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge' (CC, art. 1559, VI)". De fato, pela regulamentação realizada pelo aludido art. 1.659, VI, do CC/2002 - segundo o qual "Excluem-se da comunhão: [...] "os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge" -, os proventos de cada um dos cônjuges não se comunicam no regime da comunhão parcial de bens. No entanto, apesar da determinação expressa do CC no sentido da incomunicabilidade, realçou-se, no julgamento do referido REsp 848.660-RS, que "o entendimento atual do Superior Tribunal de Justiça, reconhece que não se deve excluir da comunhão os proventos do trabalho recebidos ou pleiteados na constância do casamento, sob pena de se desvirtuar a própria natureza do regime", visto que a "comunhão parcial de bens, como é cediço, funda-se na noção de construção de patrimônio comum durante a vigência do casamento, com separação, grosso modo, apenas dos bens adquiridos ou originados anteriormente". Ademais, entendimento doutrinário salienta que "Não há como excluir da universalidade dos bens comuns os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge (CC, art. 1.659, VI) [...] sob pena de aniquilar-se o regime patrimonial, tanto no casamento como na união estável, porquanto nesta também vigora o regime da comunhão parcial (CC, art. 1.725)", destacando-se ser "Flagrantemente injusto que o cônjuge que trabalha por contraprestação pecuniária, mas não converte suas economias em patrimônio, seja privilegiado e suas reservas consideradas crédito pessoal e incomunicável". Ante o exposto, tem-se que o dispositivo legal que prevê a incomunicabilidade dos proventos (isto é, o art. 1.659, VI, do CC/2002) aceita apenas uma interpretação, qual seja, o reconhecimento da incomunicabilidade daquela rubrica apenas quando percebidos os valores em momento anterior ou posterior ao casamento. Portanto, os proventos recebidos na constância do casamento (e o que deles advier) reforçam o patrimônio comum, devendo ser divididos em eventual partilha de bens. Nessa linha de ideias, o marco temporal a ser observado deve ser a vigência da relação conjugal. Ou seja, os proventos recebidos, por um ou outro cônjuge, na vigência do casamento compõem o patrimônio comum do casal, a ser partilhado na separação, tendo em vista a formação de sociedade de fato, configurada pelo esforço comum dos cônjuges, independentemente de ser financeira a contribuição de um dos consortes e do outro. Dessa forma, deve-se considerar o momento em que o titular adquiriu o direito à recepção dos proventos: se adquiridos durante o casamento, comunicam-se as verbas recebidas; se adquiridos anteriormente ao matrimônio ou após o desfazimento do vínculo, os valores pertencerão ao patrimônio particular de quem tem o direito a seu recebimento. Aliás, foi esse o raciocínio desenvolvido no julgamento do REsp 421.801-RS (Quarta Turma, DJ 15/12/2003): "Não me parece de maior relevo o fato de o pagamento da indenização e das diferenças salariais ter acontecido depois da separação, uma vez que o período aquisitivo de tais direitos transcorreu durante a vigência do matrimônio, constituindo-se crédito que integrava o patrimônio do casal quando da separação. Portanto, deveria integrar a partilha". Na mesma linha, a Terceira Turma do STJ afirmou que, "No regime de comunhão universal de bens, admite-se a comunicação das verbas trabalhistas nascidas e pleiteadas na constância do matrimônio e percebidos após a ruptura da vida conjugal" (REsp 355.581-PR, DJ 23/6/2003). No mais, as verbas oriundas do trabalho referentes ao FGTS têm como fato gerador a contratação desse trabalho, regido pela legislação trabalhista. O crédito advindo da realização do fato gerador se efetiva mês a mês, juntamente com o pagamento dos salários, devendo os depósitos serem feitos pelo empregador até o dia 7 de cada mês em contas abertas na CEF vinculadas ao contrato de trabalho, conforme dispõe o art. 15 da Lei n. 8.036/1990. Assim, deve ser reconhecido o direito à meação dos valores do FGTS auferidos durante a constância do casamento, ainda que o saque daqueles valores não seja realizado imediatamente à separação do casal. A fim de viabilizar a realização daquele direito reconhecido, nos casos em que ocorrer, a CEF deverá ser comunicada para que providencie a reserva do montante referente à meação, para que, num momento futuro, quando da realização de qualquer das hipóteses legais de saque, seja possível a retirada do numerário.<strong><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1399199" style="cursor: pointer; text-decoration: none;" target="new">REsp 1.399.199-RS</a>, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, Rel. para acórdão Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 9/3/2016, DJe 22/4/2016.</strong></span></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-29501644578152413192016-07-19T02:18:00.000-03:002016-07-19T02:18:32.950-03:00Acordo de Alimentos - Informativo do STJ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho6nvOODOIpPXf42_HfZG2xrtCBugmx6S9uqAVTTRnbSWZFoKn7BDvGW93IePBT20BusKKXR_9zfo4jXHM3BErhHzKYuR-Q81btKjXQ4o8_9KOAABbw3PVNKA7nF71YaKyKsLAfsb7I3_c/s1600/hand-819279_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho6nvOODOIpPXf42_HfZG2xrtCBugmx6S9uqAVTTRnbSWZFoKn7BDvGW93IePBT20BusKKXR_9zfo4jXHM3BErhHzKYuR-Q81btKjXQ4o8_9KOAABbw3PVNKA7nF71YaKyKsLAfsb7I3_c/s640/hand-819279_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">ACORDO DE ALIMENTOS SEM A PARTICIPAÇÃO DO ADVOGADO DO ALIMENTANTE.</span></span><span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span><span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span><span class="clsInformativoTexto clsInformativoTextoDocumento" style="background-color: white; display: block; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><strong>É válido o acordo de alimentos celebrado pelos interessados na presença do magistrado e do Ministério Público, mas sem a participação do advogado do alimentante capaz. </strong>O art. 6º da Lei de Alimentos (Lei n. 5.478/1968) dispõe que "Na audiência de conciliação e julgamento deverão estar presentes autor e réu, independentemente de intimação e de comparecimento de seus representantes". De acordo com o § 1º do art. 9º do mesmo dispositivo legal: "Art. 9º Aberta a audiência, lida a petição ou o termo, e a resposta, se houver, ou dispensada a leitura, o juiz ouvirá as partes litigantes e o representante do Ministério Público, propondo conciliação. § 1º Se houver acordo, lavrar-se-á o respectivo termo, que será assinado pelo juiz, escrivão, partes e representantes do Ministério Público." À luz da legislação pátria, é indubitável que o alimentante possui capacidade e legitimidade para transacionar, independentemente da presença de seu patrono no momento da realização do ato. Anote-se que a Lei de Alimentos aceita a postulação verbal pela própria parte, por termo ou advogado constituído nos autos (art. 3º, § 1º), o que demonstra a preocupação do legislador em garantir aos necessitados a via judiciária (REsp 1.113.590-MG, Terceira Turma, DJe 10/9/2010). Como consabido, a jurisprudência desta Corte, ao interpretar o art. 36 do CPC/1973, já se manifestou no sentido de que "A assistência de advogado não constitui requisito formal de validade de transação celebrada extrajudicialmente mesmo versando sobre direitos litigiosos" (RESP 666.328-PR, Primeira Turma, DJ 21/3/2005). <em>Mutatis mutandis</em>, se há dispensa da participação do advogado em sede extrajudicial, o mesmo entendimento é possível concluir quando o acordo é firmado perante a via judicial, especialmente porque, neste caso, há maior proteção das partes, tendo em vista a participação do Ministério Público, como <em>custos legis</em>, bem como por meio da atuação do próprio Estado-Juiz. Incide, desse modo, a premissa de que <em>quem pode o mais pode o menos</em>, como já assentado em precedente desta Corte (REsp 1.135.955-SP, Primeira Turma, DJe 19/4/2011). Neste sentido, a fim de respaldar a falta de exigência de participação de advogado em transação firmada em juízo, precedentes também dispensam a intervenção de advogado para a validade de transação realizada com a intenção de pôr fim a processo. Logo, ausentes os vícios de consentimento, quais sejam, dolo, coação, erro substancial quanto à pessoa ou coisa controversa e lesão (art. 849 do CC), não há motivo para a anulação da transação judicial de alimentos celebrada na presença do magistrado e do Ministério Público. <strong><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1584503" style="cursor: pointer; text-decoration: none;" target="new">REsp 1.584.503-SP</a>, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 19/4/2016, DJe 26/4/2016.</strong></span></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-23089729619461381052016-07-19T02:07:00.001-03:002016-07-19T02:09:15.162-03:00Ação de Petição de Herança - Informativo do STJ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXmxa_hxIetl_3O6fGyMW_fNbW2s_u2fpJ-OxhVThOrPamDTmrBIGN8fxcUSsHMrUHvdiSI1a-UCzYlKnvkZJI_eveEUaNWqqsL8m8dxwfpAviSHp_pXu8xO2ZuNqUXrBIDj3ZKwh5dukU/s1600/father-daughter-1476167_960_720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="596" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXmxa_hxIetl_3O6fGyMW_fNbW2s_u2fpJ-OxhVThOrPamDTmrBIGN8fxcUSsHMrUHvdiSI1a-UCzYlKnvkZJI_eveEUaNWqqsL8m8dxwfpAviSHp_pXu8xO2ZuNqUXrBIDj3ZKwh5dukU/s640/father-daughter-1476167_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #575756; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA EM RECONHECIMENTO PÓSTUMO DE PATERNIDADE.</span></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><strong style="background-color: white; color: #575756; line-height: 20px;">Na hipótese em que ação de investigação de paternidade <em>post mortem</em> tenha</strong></span><strong style="background-color: white; color: #575756; font-family: georgia, "times new roman", serif; line-height: 20px;"> sido ajuizada após o trânsito em julgado da decisão de partilha de bens deixados pelo <em>de cujus</em>, o termo inicial do prazo prescricional para o ajuizamento de ação de petição de herança é a data do trânsito em julgado da decisão que reconheceu a paternidade, e não o trânsito em julgado da sentença que julgou a ação de inventário. </strong><span style="background-color: white; color: #575756; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; line-height: 20px;">A petição de herança, objeto dos arts. 1.824 a 1.828 do CC, é ação a ser proposta por herdeiro para o reconhecimento de direito sucessório ou a restituição da universalidade de bens ou de quota ideal da herança da qual não participou. Trata-se de ação fundamental para que um herdeiro preterido possa reivindicar a totalidade ou parte do acervo hereditário, sendo movida em desfavor do detentor da herança, de modo que seja promovida nova partilha dos bens. A teor do que dispõe o art. 189 do CC, a fluência do prazo prescricional, mais propriamente no tocante ao direito de ação, somente surge quando há violação do direito subjetivo alegado. Assim, conforme entendimento doutrinário, não há falar em petição de herança enquanto não se der a confirmação da paternidade. Dessa forma, conclui-se que o termo inicial para o ajuizamento da ação de petição de herança é a data do trânsito em julgado da ação de investigação de paternidade, quando, em síntese, confirma-se a condição de herdeiro. </span><strong style="background-color: white; color: #575756; font-family: georgia, "times new roman", serif; line-height: 20px;"><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1475759" style="color: #2465a4; cursor: pointer; text-decoration: none;" target="new">REsp 1.475.759-DF</a>, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 17/5/2016, DJe 20/5/2016.</strong></span></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-64784311881929100872015-12-28T15:20:00.002-02:002015-12-28T15:21:44.914-02:00Impossibilidade de Pagamento das Prestações de Alimentos - Informativo do STJ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2tyPbOQTzpgyuGscV3TvIEqIBoBdNlP8gSSzdniDn4higgVy5hhg89nFGcveb0zZYMtIpt-5OwiVid92dOtT5nVJI__vwPdAaR-_LKM24IEkipY_3gh4Sf40DgwGpwn5V2EKsn_L0pXIR/s1600/Dinheiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2tyPbOQTzpgyuGscV3TvIEqIBoBdNlP8gSSzdniDn4higgVy5hhg89nFGcveb0zZYMtIpt-5OwiVid92dOtT5nVJI__vwPdAaR-_LKM24IEkipY_3gh4Sf40DgwGpwn5V2EKsn_L0pXIR/s640/Dinheiro.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; color: #4c4f52; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">DIREITO PROCESSUAL CIVIL. </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">EXECUÇÃO DE ALIMENTOS E </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">IMPOSSIBILIDADE DE EFETUAR O </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;">PAGAMENTO DAS PRESTAÇÕES.</span></span><span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; color: #4c4f52; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span><span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; color: #4c4f52; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span><span class="clsInformativoTexto clsInformativoTextoDocumento" style="background-color: white; color: #4c4f52; display: block; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><strong>Em execução de alimentos pelo rito do art. 733 do CPC, o acolhimento da justificativa da impossibilidade de efetuar o pagamento das prestações alimentícias executadas desautoriza a decretação da prisão do devedor, mas não acarreta a extinção da execução. </strong>De fato, por força do art. 733 do CPC, institui-se meio executório com a possibilidade de restrição da liberdade individual do devedor de alimentos, de caráter excepcional, nos seguintes termos: "Art. 733. Na execução de sentença ou de decisão, que fixa os alimentos provisionais, o juiz mandará citar o devedor para, em 3 (três) dias, efetuar o pagamento, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo. § 1º Se o devedor não pagar, nem se escusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses". Recorrendo à justificativa, o devedor terá o direito de comprovar a sua situação de penúria, devendo o magistrado conferir oportunidade para seu desiderato, sob pena de cerceamento de defesa. Não se pode olvidar que a justificativa deverá ser baseada em fato novo, isto é, que não tenha sido levado em consideração pelo juízo do processo de conhecimento no momento da definição do débito alimentar. Outrossim, a impossibilidade do devedor deve ser apenas temporária. Uma vez reconhecida, irá subtrair o risco momentâneo da prisão civil, não havendo falar, contudo, em exoneração da obrigação alimentícia ou redução do encargo, que só poderão ser analisados em ação própria. Assim, a justificativa afasta temporariamente a prisão, não impedindo, porém, que a execução prossiga em sua forma tradicional (patrimonial), com penhora e expropriação de bens, ou ainda, que fique suspensa até que o executado se restabeleça em situação condizente com a viabilização do processo executivo, conciliando as circunstâncias de imprescindibilidade de subsistência do alimentando com a escassez superveniente de seu prestador, preservando a dignidade humana de ambos. De fato, a justificativa não pode afrontar o título executivo nem a coisa julgada, sendo apenas um meio de afastar ocasionalmente a coerção pessoal do devedor por circunstâncias pessoais e atuais que demonstrem a escusabilidade no seu dever relacionado à obrigação de alimentos, representando verdadeira inexigibilidade de conduta diversa do alimentante. Não haverá, contudo, de se reconhecer, nesse âmbito, a exoneração ou a revisão dos alimentos devidos, que deverão ser objeto de ação própria, pois, como visto, a execução não se extingue, persistindo o crédito, podendo o credor, por outros meios, buscar a satisfação da quantia devida. Precedente citado do STJ: HC 285.502-SC, Quarta Turma, DJe 25/3/2014. Precedente citado do STF: HC 106.709-RS, Segunda Turma, DJe 15/9/2011. <strong><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1185040" style="color: #2465a4; cursor: pointer; text-decoration: none;" target="new">REsp 1.185.040-SP</a>, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 13/10/2015, DJe 9/11/2015.</strong></span></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-50430657463592906622015-08-02T12:10:00.001-03:002015-08-02T12:10:07.373-03:00União Estável e Irretroatividade de Contrato - Informativo de Jurisprudência do STJ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHnFD0M8SM1QeM3pJLiLtvRBEbsyEJTzNXHbRRVmIh_8YunCS4qEYDKXSyRzq0Zo6Y_OEy8NJXglXgev3GZsCADt2A2QDZM46YT7iTzmNKbAPlayxKWg1qchYuuQmg4O-DvP9CUGRjYWae/s1600/Uni%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHnFD0M8SM1QeM3pJLiLtvRBEbsyEJTzNXHbRRVmIh_8YunCS4qEYDKXSyRzq0Zo6Y_OEy8NJXglXgev3GZsCADt2A2QDZM46YT7iTzmNKbAPlayxKWg1qchYuuQmg4O-DvP9CUGRjYWae/s640/Uni%25C3%25A3o.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; color: #4c4f52; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><i>DIREITO CIVIL. IRRETROATIVIDADE DOS EFEITOS DE CONTRATO DE UNIÃO ESTÁVEL.</i></span></span><span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; color: #4c4f52; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><i><br /></i></span></span><span class="clsInformativoTexto clsInformativoTextoDocumento" style="background-color: white; color: #4c4f52; display: block; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><i><strong>Não é lícito aos conviventes atribuírem efeitos retroativos ao contrato de união estável, a fim de eleger o regime de bens aplicável ao período de convivência anterior à sua assinatura. </strong>Inicialmente, registre-se, acerca dos efeitos do contrato de união estável, que doutrinadores renomados sustentam que, na união estável, é possível a alteração, a qualquer tempo, das disposições de caráter patrimonial, inclusive com efeitos retroativos, mediante singelo acordo despido de caráter patrimonial, sob o argumento de que deve prevalecer o princípio da autonomia da vontade. Não obstante essa vertente doutrinária, o art. 1.725 do CC não comporta o referido alcance. Com efeito, o mencionado dispositivo legal autoriza que os conviventes formalizem suas relações patrimoniais e pessoais por meio de contrato e que somente na ausência dele aplicar-se-á, no que couber, o regime de comunhão parcial. Em síntese: enquanto não houver a formalização da união estável, vigora o regime da comunhão parcial, no que couber. O contrato de convivência, no entanto, não pode conceder mais benefícios à união estável do que ao casamento, pois o legislador constitucional, apesar de reconhecer os dois institutos como entidade familiar e lhes conferir proteção, não os colocou no mesmo patamar, pois expressamente dispôs que a lei facilitará a conversão daquele neste (§ 3º do art. 226 da CF). Portanto, como o regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento (§ 1º do art. 1.639 do CC) e a modificação dele somente é permitida mediante autorização judicial requerida por ambos os consortes, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvado o direito de terceiros (§ 3º do art. 1.639 do CC), não se vislumbra como o contrato de convivência poderia reconhecer uma situação que o legislador, para o casamento, enuncia a necessidade da intervenção do Judiciário. Até porque, admitir o contrário seria conferir, sem dúvida, mais benefícios à união estável do que ao matrimônio civil, bem como teria o potencial de causar prejuízo a direito de terceiros que porventura tivessem contratado com os conviventes. <strong><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1383624" style="color: #2465a4; cursor: pointer; text-decoration: none;" target="new">REsp 1.383.624-MG</a>, Rel. Min. Moura Ribeiro, julgado em 2/6/2015, DJe 12/6/2015.</strong></i></span></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-48269535914081771372015-08-02T12:03:00.000-03:002015-08-02T12:10:52.020-03:00Colação de Bens - Informativo de Jurisprudência do STJ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZLCy1ngzDp6cgfh0vpD2aoaeD0qN9KXs07KGvnNWcM-_A3iSQc0eva782JciN7iRZFKmcZd8KwfOouX0GEs8NjgbTOOJ6GevDC9Qpo9CawvlLHN931MhpNBVZWP9Sy3iQLmNlyfx1F9mL/s1600/Doa%25C3%25A7%25C3%25A3o+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZLCy1ngzDp6cgfh0vpD2aoaeD0qN9KXs07KGvnNWcM-_A3iSQc0eva782JciN7iRZFKmcZd8KwfOouX0GEs8NjgbTOOJ6GevDC9Qpo9CawvlLHN931MhpNBVZWP9Sy3iQLmNlyfx1F9mL/s640/Doa%25C3%25A7%25C3%25A3o+1.jpg" width="390" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #4c4f52; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">DIREITO CIVIL. DIREITO DE </span></span><span style="background-color: white; color: #4c4f52; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; font-weight: bold; line-height: 20px;">HERDEIRO DE EXIGIR A COLAÇÃO </span><span style="background-color: white; color: #4c4f52; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large; font-weight: bold; line-height: 20px;">DE BENS.</span></div>
<span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; color: #4c4f52; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span><span class="clsInformativoTextoTitulo clsInformativoTextoTituloDocumento" style="background-color: white; color: #4c4f52; display: block; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></span><span class="clsInformativoTexto clsInformativoTextoDocumento" style="background-color: white; color: #4c4f52; display: block; line-height: 20px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><strong>O filho do autor da herança tem o direito de exigir de seus irmãos a colação dos bens que receberam via doação a título de adiantamento da legítima, ainda que sequer tenha sido concebido ao tempo da liberalidade. </strong>De fato, para efeito de cumprimento do dever de colação, é irrelevante se o herdeiro nasceu antes ou após a doação, não havendo também diferença entre os descendentes, se são eles irmãos germanos ou unilaterais ou se supervenientes à eventual separação ou divórcio do doador. O que deve prevalecer é a ideia de que a doação feita de ascendente para descendente, por si só, não é considerada inválida ou ineficaz pelo ordenamento jurídico, mas impõe ao donatário obrigação protraída no tempo, de à época do óbito do doador, trazer o patrimônio recebido à colação, a fim de igualar as legítimas, caso não seja aquele o único herdeiro necessário (arts. 2.002, parágrafo único, e 2.003 do CC). Importante destacar que o dever de colacionar os bens recebidos a título de liberalidade só se dispensa por expressa manifestação do doador, determinando que a doação seja extraída da parte disponível de seus bens, o que também não ocorre na hipótese em análise, na qual a liberalidade de fato configura adiantamento da legítima. Precedentes citados: REsp 730.483-MG, Terceira Turma, DJ 20/6/2005; e REsp 9.081-SP, Terceira Turma, DJ 20/4/1992. <strong><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1298864" style="color: #2465a4; cursor: pointer; text-decoration: none;" target="new">REsp 1.298.864-SP</a>, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 19/5/2015, DJe 29/5/2015.</strong></span></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-40845706271755755342015-07-21T01:03:00.000-03:002015-07-21T01:03:23.630-03:00Sucessão Causa Mortis e Regime de Bens - Informativo de Jurisprudência do STJ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkLGGas5Wv1XSZn8n4c6Hv9TJAXRbkSniD3BM0Z0Z4mxDnJl5ONrNwO_6gSIVRnthV5wurTZ_dpp2zPcsK7VKTm5TjF74U_z8tOVXjCz5y11FJRJ9RO7DR_TlHnnuXH8zWd-6re_Q7coiD/s1600/Sucess%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkLGGas5Wv1XSZn8n4c6Hv9TJAXRbkSniD3BM0Z0Z4mxDnJl5ONrNwO_6gSIVRnthV5wurTZ_dpp2zPcsK7VKTm5TjF74U_z8tOVXjCz5y11FJRJ9RO7DR_TlHnnuXH8zWd-6re_Q7coiD/s640/Sucess%25C3%25A3o.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">DIREITO CIVIL. SUCESSÃO CAUSA MORTIS E REGIME DE COMUNHÃO
PARCIAL DE BENS.</span></i></b><span style="font-family: "Georgia","serif";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">O cônjuge sobrevivente casado sob o regime de comunhão
parcial de bens concorrerá com os descendentes do cônjuge falecido apenas
quanto aos bens particulares eventualmente constantes do acervo
hereditário. </span></i></b><i><span style="font-family: "Georgia","serif";">O
art. 1.829, I, do CC estabelece que o cônjuge sobrevivente concorre com os
descendentes do falecido, salvo se casado: i) no regime da comunhão universal;
ou ii) no da separação obrigatória de bens (art. 1.641, e não art. 1.640,
parágrafo único); ou, ainda, iii) no regime da comunhão parcial, quando o autor
da herança não houver deixado bens particulares. Com isso, o cônjuge supérstite
é herdeiro necessário, concorrendo com os descendentes do morto, desde que
casado com o falecido no regime: i) da separação convencional (ou consensual),
em qualquer circunstância do acervo hereditário (ou seja, existindo ou não bens
particulares do falecido); ou ii) da comunhão parcial, apenas quando tenha
o de cujus deixado bens particulares, pois, quanto aos bens comuns,
já tem o cônjuge sobrevivente o direito à meação, de modo que se faz necessário
assegurar a condição de herdeiro ao cônjuge supérstite apenas quanto aos bens
particulares. Dessa forma, se o falecido não deixou bens particulares, não há
razão para o cônjuge sobrevivente ser herdeiro, pois já tem a meação sobre o
total dos bens em comum do casal deixados pelo inventariado, cabendo a outra
metade somente aos descendentes deste, estabelecendo-se uma situação de
igualdade entre essas categorias de herdeiros, como é justo. Por outro lado, se
o falecido deixou bens particulares e não se adotar o entendimento ora
esposado, seus descendentes ficariam com a metade do acervo de bens comuns e
com o total dos bens particulares, em clara desvantagem para o cônjuge
sobrevivente. Para evitar essa situação, a lei estabelece a participação do
cônjuge supérstite, agora na qualidade de herdeiro, em concorrência com os
descendentes do morto, quanto aos bens particulares. Assim, impõe uma situação
de igualdade entre os interessados na partilha, pois o cônjuge sobrevivente
permanece meeiro em relação aos bens comuns e tem participação na divisão dos
bens particulares, como herdeiro necessário, concorrendo com os descendentes. A
preocupação do legislador de colocar o cônjuge sobrevivente na condição de
herdeiro necessário, em concorrência com os descendentes do falecido,
assenta-se na ideia de garantir ao cônjuge supérstite condições mínimas para
sua sobrevivência, quando não possuir obrigatória ou presumida meação com o
falecido (como ocorre no regime da separação convencional) ou quando a meação
puder ser até inferior ao acervo de bens particulares do morto, ficando o
cônjuge sobrevivente (mesmo casado em regime de comunhão parcial) em
desvantagem frente aos descendentes. Noutro giro, não se mostra acertado o
entendimento de que deveria prevalecer para fins sucessórios a vontade dos
cônjuges, no que tange ao patrimônio, externada na ocasião do casamento com a
adoção de regime de bens que exclua da comunhão os bens particulares de cada
um. Com efeito, o regime de bens tal qual disciplinado no Livro de Família do
Código Civil, instituto que disciplina o patrimônio dos nubentes, não rege o
direito sucessório, embora tenha repercussão neste. Ora, a sociedade conjugal
se extingue com o falecimento de um dos cônjuges (art. 1.571, I, do CC),
incidindo, a partir de então, regras próprias que regulam a transmissão do
patrimônio do de cujus, no âmbito do Direito das Sucessões, que possui
livro próprio e específico no Código Civil. Assim, o regime de bens adotado na
ocasião do casamento é considerado e tem influência no Direito das Sucessões,
mas não prevalece tal qual enquanto em curso o matrimônio, não sendo extensivo
a situações que possuem regulação legislativa própria, como no direito
sucessório (REsp 1.472.945-RJ, Terceira Turma, DJe de 19/11/2014). Por fim,
ressalte-se que essa linha exegética é a mesma chancelada no Enunciado 270 do
Conselho da Justiça Federal, aprovado na III Jornada de Direito Civil.
Precedente citado: REsp 974.241-DF, Quarta Turma, DJe 5/10/2011<b>. <a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1368123" target="new">REsp 1.368.123</a></b><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1368123" target="new">-</a><b><a href="http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1368123" target="new">SP</a>, Rel. Min. Sidnei Beneti, Rel. para acórdão Min. Raul Araújo,
julgado em 22/4/2015, DJe 8/6/2015.</b></span></i><span style="font-family: "Georgia","serif";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8103738737651699661.post-49298705969636601792015-06-01T16:10:00.000-03:002015-06-01T16:10:30.778-03:00Responsabilidade por dívida após partilha da herança<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6x9BWU3vh8hF1AUqhYqOOv2NBXlQz_WBQR5zN3iBzY-shnq8FlJnIBNluEJSZAi6loE0ZJFApfOAQCOOC1ImGecg-yKxiAXcSYCNX7OHHhBPYQFxKUf4NkJ6LJ9dpXrgCxrmx5cXoN8LA/s1600/D%25C3%25ADvida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6x9BWU3vh8hF1AUqhYqOOv2NBXlQz_WBQR5zN3iBzY-shnq8FlJnIBNluEJSZAi6loE0ZJFApfOAQCOOC1ImGecg-yKxiAXcSYCNX7OHHhBPYQFxKUf4NkJ6LJ9dpXrgCxrmx5cXoN8LA/s640/D%25C3%25ADvida.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-weight: bold;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Herdeiros respondem por dívida após a partilha na proporção do quinhão recebido</span></span></div>
<div class="bloco_conteudo_cabecalho" style="background-color: white; padding-bottom: 10px; padding-left: 10px;">
<br /><span class="titulo_texto" style="float: left; font-weight: bold; margin-left: 0px; padding-left: 0px !important;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-large;"> </span></span></div>
<div class="conteudo_texto" style="background-color: white; margin-left: 11px; margin-right: 3px; margin-top: 25px; padding-right: 5px; position: relative; text-align: justify;">
<div style="padding-right: 10px; padding-top: 10px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Os herdeiros beneficiados pela sucessão devem responder por dívidas do falecido na proporção da parte que lhes coube na herança, e não até o limite individual do quinhão recebido. O entendimento é da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em julgamento de recurso especial que discutia execução de dívida ajuizada após a partilha.</span></div>
<div style="padding-right: 10px; padding-top: 10px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div style="padding-right: 10px; padding-top: 10px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">A execução dizia respeito a dívidas condominiais contraídas pelo autor da herança. O montante, acrescido de correção monetária e juros, ultrapassa R$ 87 mil. Como a penhora do imóvel não foi suficiente para quitar o débito, o condomínio moveu ação contra os herdeiros.</span></div>
<div style="padding-right: 10px; padding-top: 10px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div style="padding-right: 10px; padding-top: 10px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">O juízo de primeira instância determinou o bloqueio das contas dos sucessores e rejeitou a impugnação à execução. Uma das herdeiras recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo, que determinou que a execução se limitasse a 5,55% do valor da dívida, percentual correspondente ao quinhão recebido por ela.</span></div>
<div style="padding-right: 10px; padding-top: 10px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div style="padding-right: 10px; padding-top: 10px;">
<strong><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Proporcional à herança</span></strong></div>
<div style="padding-right: 10px; padding-top: 10px;">
<strong><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></strong></div>
<div style="padding-right: 10px; padding-top: 10px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">No recurso especial, o condomínio alegou que a decisão afrontou os artigos 1.792 e 1.997 do Código Civil e o artigo 597 do Código de Processo Civil, pois o percentual de 5,55% deveria corresponder ao valor da herança, e não ao valor da execução.</span></div>
<div style="padding-right: 10px; padding-top: 10px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div style="padding-right: 10px; padding-top: 10px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">O relator, ministro Luis Felipe Salomão, negou provimento ao recurso. Segundo ele, “feita a partilha, cada herdeiro responde pelas dívidas (divisíveis) do falecido dentro das forças da herança e na proporção da parte que lhe coube, e não necessariamente no limite de seu quinhão hereditário”.</span></div>
<div style="padding-right: 10px; padding-top: 10px;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">Segundo Salomão, não há solidariedade entre os herdeiros de dívidas divisíveis, por isso caberá ao credor executar os herdeiros observando a proporção da parte que coube a cada um.</span></div>
<div class="conteudo_texto" style="background-color: white; margin-left: 11px; margin-right: 3px; margin-top: 25px; padding-right: 5px; position: relative; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;"><br /></span></div>
<div class="conteudo_texto" style="background-color: white; margin-left: 11px; margin-right: 3px; margin-top: 25px; padding-right: 5px; position: relative; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">FONTE: </span><span style="background-color: transparent; text-align: left;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-large;">http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/noticias/noticias/Herdeiros-respondem-por-d%C3%ADvida-ap%C3%B3s-a-partilha-na-propor%C3%A7%C3%A3o-do-quinh%C3%A3o-recebido</span></span></div>
</div>
Michael Contihttp://www.blogger.com/profile/12908680552445193052noreply@blogger.com0